terça-feira, 22 de novembro de 2011

Compasso sou eu


É o que pulsa o meu sangue quente
É o que faz meu animal ser gente
É o meu compasso mais civilizado e controlado
Estou deixando o ar me respirar
Bebendo água pra lubrificar
Mirando a mente em algo producente
Meu alvo é a paz!
Amo a vida a cada segundo
Pois para viver eu transformei meu mundo
Abro feliz o peito, é meu direito!

[Angela Rô Rô]

*Amadurecendo com o tempo e me renovando a cada momento.
 Hoje sou assim como esse compasso distraído na música de Rô Rô, entre tantos outros compassos distraídos.
Vivo nesse ritmo, nessa sincronia e sem agonias apenas vivo.
Sigo essa reta circular que me rege através do passo a passo da vida,
Equilibrando-me nessa linha imaginária sem inicio e nem fim.
Caminho e me levo no traçado do infinito sem paradas idas e vindas.
Vou indo como uma melodia suave e o soprar do vento calmo,
Transcendendo com o passar das horas.
E assim sigo.
E vou, e vou...


domingo, 6 de novembro de 2011

EU quero o delírio


Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu...... sou assim.
Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.

[Lya Luft]

* EU quero o delírio da vida, a melhora contínua, o suspiro de cada manhã, a luz do sol escorregando em minha pele, e o brilho das estrelas clareando a escuridão.
EU quero o agito da rua, a calmaria de casa, a maresia da praia e o barulho do mar. 
EU quero tudo de positivo, tudo de tudo que é bom. 
EU quero, eu quero, eu preciso.


Me renovando....

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Há uma alma em mim, Há uma calma que não condiz... Com a nossa pressa! Com o resto que nos resta.




Resta, ainda, um sonho dormente no peito que, a cada amanhecer, geme na esperança de ser acordado. Aquele mesmo sonho amordaçado, comprimido, compactado na caixinha das coisas que precisam esperar. Resta também aquela alegria matinal vinda com o cheirinho do café, e da certeza de que os pés podem nos levar tão longe, tão exageradamente longe, para onde habita o verdadeiro amor. Restam os olhinhos argutos da mãe preocupada que quer enlaçar o filho numa rede de carinhos afoitos e eternos, ternos. As madrugadas em claro e as preces exasperadas; uma fé tamanha em Deus e na bondade dos homens que cercam seus filhos; o travesseiro ancorado em lágrimas e o batido forte do coração agourento. Restam alguns pequenos valores, alguns sentimentos em buquês de flores, algumas canções um tanto sinceras que falam a língua da alma, fazem brotar a sensação de alívio e de conforto por se escutar o que não se pode dizer. Restam migalhas jogadas ao longo do caminho-incerto-vida, e um olhar preocupado, sempre ansioso pelo que há de vir. Restam esses nossos passos no escuro, o constante tatear, buscando algo que seja real o suficiente para se agarrar. Um fio de luz, um raio de serenidade sublime, uma paz para poucos (desejo de muitos). Resta um amor maior, bem maior. Bem Maior.

[Rodrigo Pena] 
* Distraindo-me nos pensamentos de Carmem Faria.. Muito boa a mistura e encantador "O Teatro Magico"

E é por isso que eu não fico satisfeita,em sentir o que eu sinto se o que eu sinto fica só no meu peito, por mais que eu seja egoísta, aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos.



 **Gosto de dividir isso que sinto a todo o momento
     Uma exata cumplicidade com o meu sentimento
     Que sai em rimas ou às vezes sem
     Colocar aqui em público tudo que sinto parece estranho, mas não é
     É uma maravilhosa sensação de preenchimento
     E aqui eu me sinto mais em mim...


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vou mostrando como sou e vou sendo como posso...


Seguir enfrente foi um conselho que sempre me deram
Seguir em frente à gente inventa anjos que nos amparam na queda, mesmo que seja uma queda brusca
Seguir em frente à gente inventa que tudo é caminho, que tudo é destino
Que tudo é o que deve ser
É seguindo em frente que a gente inventa que não volta mais
Que o tempo é o senhor da razão e não o comandamos
Seguindo em frente inventamos no máximo uma marcha ré
Só pra ver se não esquecemos nada lá atrás
 A gente inventa que sobra exatamente o que nos falta
Porque seguindo em frente parece mesmo não faltar
O que a gente inventa que já tem
Até o dia em que se tem
Alguém em que te ajude a seguir em frente






quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Outra Vez (Falando em Gardênias)



De repente a dor de esperar terminou.
Antes amores, flores,
Rumores, tambores, destinos,
Traços, linhas retas e precisas.
Precisava tanto da sua companhia,
Saudade era o que me vestia.
Eu procurava a tua chegada que nem existia.
Nas noites claras e madrugadas sonhadas,
Faltava só a sua presença perto de mim.
A minha perto da sua assim.
Há quanto tempo sozinha vazia.
Vazia de tudo e de todos.
Sem a sua presença, eu sofria,
Me descabia,
E só você não via.
O tanto amor que retinha,
E a sede me perseguia,
Mas nada que eu tinha te supria.
Então eu ia,
Eu vinha,
Eu fui eu fui...