Mãos deslizam sobre partes quentes e árduas, lábios vermelhos se procuram vendo se a boca combina.
Depois a pele, se a textura vale.
O corpo não reclama e sim se derrama por completo.
E um procura-se no outro,
O cheiro de prazer, um cheiro de afago.
E os dois se embriagam, Sob aquela fragrância.
E cada beijo tem uma cor.
Cada amor tem uma cor.
Cor de caramelo.
Cor de madrugada quente.
Será apenas o silêncio que ronda aquele momento intenso?
A esperança está grudada na carne.
Alguém tenta desesperadamente sentir algo diferente.
A inocência tumultua, mas o prazer extrapola e implora para ser diferente.
Cada carinho é o fio de uma navalha,
Que estraçalha e afaga.
Amor escravo de nenhuma palavra.
Era tudo isso que procurava.
No clarão da madrugada.

Taylla: ADOREI esse!
ResponderExcluirVárias das figuras de Linguagem que nós conversamos ontem!
Uma crítica? Só para o próximo poema: Leu é o verbo (ele leu), a palavra que você escreveu necessita de um acento diferencial: Léu
Continue assim!
Aloha!
Léo
Bom nesse poema tem dois deslizes... silencio (presente do indicativo, primeira pessoa), silêncio, (substantivo). e logo depois: esta (pron. Demonstrativo)e está (verbo estar, acho que a palavra que você queria dizer é esta!)
ResponderExcluirKeep writing!
Léo