quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Inocência do Prazer

Espalham-se sobre o corpo doses avassaladoras de puro prazer.
Mãos deslizam sobre partes quentes e árduas, lábios vermelhos se procuram vendo se a boca combina.
Depois a pele, se a textura vale.
O corpo não reclama e sim se derrama por completo.
E um procura-se no outro,
O cheiro de prazer, um cheiro de afago.
E os dois se embriagam,                                                  Sob aquela fragrância.
E cada beijo tem uma cor.
Cada amor tem uma cor.
Cor de caramelo.
Cor de madrugada quente.  
Será apenas o silêncio que ronda aquele momento intenso?
A esperança está grudada na carne.
Alguém tenta desesperadamente sentir algo diferente.
A inocência tumultua, mas o prazer extrapola e implora para ser diferente.
Cada carinho é o fio de uma navalha,
Que estraçalha e afaga.
Amor escravo de nenhuma palavra.
Era tudo isso que procurava.
No clarão da madrugada.









2 comentários:

  1. Taylla: ADOREI esse!
    Várias das figuras de Linguagem que nós conversamos ontem!
    Uma crítica? Só para o próximo poema: Leu é o verbo (ele leu), a palavra que você escreveu necessita de um acento diferencial: Léu
    Continue assim!
    Aloha!
    Léo

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  2. Bom nesse poema tem dois deslizes... silencio (presente do indicativo, primeira pessoa), silêncio, (substantivo). e logo depois: esta (pron. Demonstrativo)e está (verbo estar, acho que a palavra que você queria dizer é esta!)
    Keep writing!
    Léo

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