domingo, 21 de agosto de 2011

Versos Avulso

Escrevo ao léu.
Pequenos alicerces resumidos em folha.
O que são?
Palavras, pequenas palavras que distinguem partes do corpo, movimentos, atos do viver.
Em pequenos versos posso dizer muitas coisas.
Mexo com o oculto, o imaginário e mergulho no inesperado.
Esse mundo torna-se tão vasto, que nele existo intuitivamente. Dela arranco feridas, me desespero, escandalizo, extrapolo, imploro, exploro, tenho medo, desejo, fico alegre, triste e sofro.
Em tão tamanho apego, que não necessito me esconder em faces. E nunca me limito.
Cerco-me de palavras e significados, ultrapasso fronteiras e levo todo o meu entendimento conquistando profundamente minha liberdade de pensamentos e sensações, mesmo que não faça sentido utilitário ao próximo.
Vivo em eterna mutação, e me renovo a cada instante, pois estou cansada da rotina do mundo, por isso busco novidades e equilibro-me com a escrita e se não fosse ela eu me morreria simbolicamente todos os dias.
Escrever me absorve por inteira e unifica todos os meus sentimentos.

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