Ela tornara o céu ciumento por suas belas cores. E apenas o que vinha dele era uma versão solitária de um poema inacabado. Cuidava de uma lâmina rijida que fazia pequenos cortes em nuvens. E a desejava como uma boa noite de chuva. Mas por ela ser doce o bastante não poderia fazer com que ele se abrisse em sol para iluminar todos os dias cinza. Então começava uma luta para que a fantasia não desaparecesse. E assim bordava seu nome nos ares.
Dependurava-se em um charmoso cometa que a carregava entre constelações infinitas por caminhos na via láctea, arrancando o céu de estrelas com a força de seua mistérios.
"Porque seu amor estara entre o céu e a terra, num secreto calendário dedicado ao vento".
*Dorme menina, mas dorme não só para descansar, mas também para sonhar. Sonhar sonhos coloridos...







