Refiz os passos no labirinto do meu intimo e me perdi em seus domínios. Tentei encerrar a peça que minha memória havia pregado a um bom tempo. Quis abrir as janelas para respirar de leve o ar que descia dentre os poros meio rarefeito e dei uma última olhada no céu. Segurei o indicador entre os lábios como se pudesse e quisesse silenciá-los. Ao coração dei tréguas, mas ele não se conteve. Às escondidas, como um véu de sonho, a noite caía do alto de um arranha céu. O dia se afastou alguns passos e entregou-me a tarde dormindo delicada carregando nos braços sobre os efeitos dos ninos.
*Do que permanece e prevalece.

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